O Draco cumpriu 55 mandados de busca e apreensão, resultando na prisão de 24 pessoas e na apreensão de drogas, dinheiro e 11 veículos. A operação, denominada ‘DRACO 137’, ocorreu na manhã desta sexta-feira (12), abrangendo as cidades de Teresina, Parnaíba, Cajueiro da Praia, Luís Correia e Demerval Lobão.
A operação também teve desdobramentos nos estados da Paraíba, Ceará, Maranhão e São Paulo. A organização criminosa investigada é diretamente responsável pela prática de diversos homicídios no litoral piauiense, tráfico de entorpecentes e outros atos ilícitos.
“A ação partiu de uma investigação feita no litoral, onde os policiais encontraram diversas conversas, fotos e vídeos nos celulares apreendidos nas quais os suspeitos exibem armas, fazem testes de coletes e registram a chegada de drogas, além de se comunicarem com membros do alto comando da facção combinando o tráfico de drogas”, explicou o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.
O delegado Júlio do Draco, disse em entrevista à TV Meio, que o pré-candidato a vereador, identificado como Francisco Antonio Queiroz dos Santos, foi preso em cumprimento de mandado judicial e que está sendo investigado a sua participação na organização criminosa.
“Essa operação foi desencadeada em vários estados, envolvendo São Paulo, Maranhão, Paraíba e também no litoral do nosso estado. O objetivo é desarticular uma grande organização criminosa, onde há facções introduzidas no litoral do Piauí. Várias pessoas estão sendo presas nessa manhã. Sobre o pré-candidato, o que está sendo apurado, é o envolvimento dele nessa organização e também com a venda de drogas. Essa quadrilha estava liderando o contrabando na região de Cajueiro, onde entrava armas, drogas e cigarros pelo nosso litoral”, disse o delegado Júlio.
A organização criminosa investigada é diretamente responsável pela prática de diversos homicídios no litoral piauiense, tráfico de entorpecentes e outros atos ilícitos. Segundo foi apurado pela Rede Meio, um pré-candidato a vereador na cidade de Cajueiro da Praia foi preso durante cumprimento de mandado feito pelo coordenador do Draco, delegado Charles Pessoa.
O delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, destaca que a cooperação do Poder Judiciário e Ministério Público foi imprescindível para o andamento do Inquérito Policial embrionário da operação 137.
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