Preso na tarde de ontem (3) em Santarém, no Pará, Arilson Strapasson é um apoiador radical de Jair Bolsonaro (PL) e é ligado à grilagem de terras e ao garimpo. Na manhã desta sexta-feira (4/8), outro mandado de busca e apreensão foi feito contra outro suspeito de propagar, por meio das redes sociais, imagens com ameaças de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Enquanto comprava bebidas, Strapasson teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município.

Lula estará em Santarém nesta sexta-feira (4), quando terá início os Diálogos Amazônicos, prévia da Cúpula da Amazônia, que acontece a partir de segunda-feira (6).

Após a prisão, o bolsonarista afirmou que participou dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, e que teria invadido o salão verde da Câmara dos Deputados.

Ele afirmou ainda que esteve nas manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém/PA durante 60 dias ininterruptos e que, inclusive, financiou a manifestação com R$1.000,00 todos os dias.

Durante as diligências os investigadores encontraram um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de 2,5 milhões de reais.

O preso de hoje, mora em Belém (PA), trabalha como vigilante e tem porte de arma de fogo.

Veja imagens:

Com informações do Metrópoles e Forum