Os párocos das Paróquias de Simões, Paulistana, Padre Marcos, que compõem a Diocese de Picos, tiveram os nomes utilizados por golpista para vender cupons de falso show de prêmios. O estelionatário que fez uso do número telefônico (89) 81158656 enviava mensagens para os fiéis informando sobre o falso evento e encaminhava a rifa digital. O valor pago pelo cupom era de R$ 20,00 a ser efetuado via pix.
Padres Edivaldo Silva e Marcos Roberto Vieira
O Cidadverde.com/picos contatou os Padres Edivaldo Silva, da Paróquia de São Simão, em Simões, e Marcos Roberto Vieira, da Paróquia Santo Antônio, em Padre Marcos. Os sacerdotes relataram que tomaram conhecimento do golpe após fiéis informarem ter recebido as falsas mensagens destinadas pelos padres.
“Eu estava presidindo a Santa Missa, numa comunidade de Simões, quando fui abordado por um senhor [vereador] dizendo que havia recebido minha mensagem. Estranhei porque eu não havia mandado nenhuma mensagem e quando ele me mostrou reconheci que o número era do golpista que estava usando o nome de padres da Diocese para vender cupons de um falso show. Até agora não tomei conhecimento de nenhuma pessoa ter comprado o cupom, mas estamos divulgando e fazendo o alerta sobre o golpe”, explicou o Pe. Edilvaldo Silva.
O padre que também teve o nome utilizado pelo golpista, Marcos Roberto Vieira, destacou que no município de Padre Marcos algumas pessoas chegaram a comprar o falso cupom.
“Algumas pessoas chegaram a comprar o falso cupom. Desde que tomei conhecimento do golpe estou alertando as pessoas sobre o fato, divulgando o número para que não comprem cupom, pois se trata de um golpe. Soube que algumas vítimas já registraram Boletim de Ocorrência e também fui procurado por outros padres que também tiveram o nome utilizado”, frisou o Pe. Marcos Roberto Vieira.
Os padres relataram que estão aguardando orientações da Diocese de Picos para que possam adotar as medidas legais cabíveis.
Alerta
Ao receber mensagem por meio do contato (89) 81158656, informando sobre o falso show de prêmio, as pessoas não devem responder e/ou comprar o cupom, pois se trata de um golpe. Acionar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para que o crime seja investigado.
Fonte: Paula Monize/Cidade Verde
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